As vezes me pergunto qual a função dessa dor, qual o motivo, e porque tenho que atura-la todo dia.
Não importa o que eu faça, ela está sempre ali, como um lembrete por algo que eu fiz, e as vezes por algo que não fiz.
Como posso me sentir culpado por tais coisas. Penso todo dia. No final das contas sempre tem um ombro amigo para me fazer sorrir. Alguém sempre está lá para me dar uma sensação de segurança.
Me sinto bem com isso. Mas no fim eu sei que não adianta. Sempre volta essa dor interminável, essa culpa infinita.
Por mais iluminados que sejam os dias, sempre haverá aqueles sombrios, que inevitavelmente voltam e me sufocam.
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